18 de setembro de 2011

Lágrimas no coração

  Por Alex Giostri.

Coração fingido que me almeja o chão,
eu cuido de ti como a um irmão
e tu me deixas sempre na mão.

Não me avinagre uma nova solidão;
tu percebes que a luz é em vão
e que o amor é aflição.

Coração casmurro, tu me crias confusão;
o impulso é igual a uma nova estação,
e, como as flores, no inverno murcharão.

Não te nomeie um mouco e monte o florão;
considere o martírio da escuridão,
e saibas que o amar ou o amor
serão sempre lágrimas no coração.

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