Perfis de personagens por Alex Giostri.
O jogador em questão é o jogador compulsivo. Aquele que joga até o que não tem. O que põe em risco o patrimônio familiar e acredita que na próxima partida retomará pra si tudo que perdeu.
A compulsão pelo jogo é maior que a vontade de não jogar. Mesmo na lama o compulsivo irá ao local de jogar e apostará ainda mais. É uma adrenalina destruidora que o mantém esperançoso. O jogador perdedor nunca se vê assim. Sempre que perde tudo é porque o dia não foi bom. A causa do infortúnio nunca é a dele.
Há inúmeros motivos para que uma pessoa torne-se um jogador compulsivo. Há os homens ricos que jogam alto e podem manter essa atividade, no entanto, há os que procuram o jogo como uma maneira de reverter suas situações financeiras, que geralmente não andam boas. Os da segunda opção são os mais freqüentes. E tais homens costumam falir e à sua família. O jogo torna-se mais importante que tudo.
Uma dica interessante é o livro “O jogador” de Fiódor Dostoievski. A novela (literária) é a própria experiência do escritor (romanceada) com a compulsão pelo jogo.
Saiba mais sobre o autor passeando pelo site.
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